quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cometa ISON poderá ser o MAIOR FIASCO!!!!!

No link abaixo é possível acompanhar em tempo "praticamente real" a trajetória do Cometa  c/2013 S1 ISON, que no final deste mês vai estar na posição mais próxima do sol - o Periélio. Quanto mais se aproxima do solar maior e mais brilhante ficará a sua "cauda". Porém, ele vai ser um "fiasco" visual, pois este cometa está muito abaixo daquilo que foi previsto inicialmente e as tentativas de observa-lo a olho nu antes do amanhecer são frustrantes. Para observar o cometa, só com bons telescópios e maiores de 150 milímetros de diâmetro, e mesmo assim vai continuar ser  frustrante.  http://www.cometison2013.co.uk/perihelion-and-distance/
 


Hoje faltam 20 dias para o periélio do  Cometa ISON. Periélio previsto para o dia 28 de Novembro, às 18:26:33 UTC e ficará distante do sol a apenas 1,1 milhão de quilômetros e neste instante estará a uma velocidade de 1,35 milhões de km/h.  A menos que um "milagre" ocorra...um outburst , que agora é impossível prever, mas há pequena chance de ocorre antes do periélio, pois ao contornar o Sol, ele poderá sublimar muito material, fazendo com que fique muito brilhante mesmo. Entretanto, as estatísticas evidenciam que cometas similares ao ISON raramente conseguem contornar a estrela, sendo destruídos pela mesma - o nosso Sol.
Atualmente (07/11) o cometa esta distante do sol 0.818 UA (Unidade Astronômica - 1 UA = distância média Terra do sol ~ 150 milhões de quilômetros). Velocidade estimada de 46,5 km/s. Visibilidade: Constelação de Virgem e magnitude estimada de 7.41

sábado, 12 de outubro de 2013

1400 asteróides amaçam a Terra


Um impressionante gráfico divulgado pela Nasa mostra que há, aproximadamente, 1400 asteroides que representam uma ameaça ao planeta Terra, em menor ou maior escala.  Foi publicado em -http://noticias.seuhistory.com/nasa-divulga-grafico-de-asteroides-que-representam-ameaca-para-terra#sthash.Af3BIUXR.dpuf.

sábado, 21 de setembro de 2013

Vida na Terra é "Alienígena"

Esta imagem refere-se a mais recente descoberta de Cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que seriam de vida alienígena que veio parar na Terra. Segundo o grupo, as partículas foram captadas após um experimento que soltou um balão na estratosfera, a 27 quilômetros de altitude, durante a chuva de meteoros Perseidas, que ocorreu em agosto passado Universidad de Sheffield/Reuters.











 Pesquisadores ingleses anunciaram ter provas de vida alienígena que veio parar na Terra, após um experimento em agosto passado. A descoberta considerada "revolucionária" foi publicada no periódico Journal of Cosmology nesta quinta-feira (19).
O grupo de biólogos moleculares da Universidade de Sheffield diz ter encontrado os pequenos organismos após soltarem um balão na estratosfera terrestre, a 27 quilômetros de altitude, durante a chuva de meteoros Perseidas - fenômeno que ocorre todo ano, geralmente em agosto, quando a Terra passa por um jato de 'destroços' deixados pelo cometa Swift-Tuttle em seu trajeto ao redor do Sol.
Segundo o professor Milton Wainwright, que liderou a pesquisa, dificilmente as partículas surgiram no nosso planeta, pois elas são muito "grandes" para levantarem do chão até essa camada intermediária da atmosfera. Apenas uma violenta erupção vulcânica poderia fazer isso com os organismos, garante, algo que não foi presenciado na região de lançamento do balão científico nos últimos três anos.
"Na ausência de um mecanismo que pudesse levar as partículas de 'grandes dimensões' para a estratosfera, só podemos concluir que as entidades biológicas têm origem no espaço. A conclusão, portanto, é que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. Ela não se restringe ao nosso planeta e quase certamente não se originou aqui."O balão carregava tubos microscópios que só foram expostos quando chegaram a uma altitude entre 22 quilômetros e 27 quilômetros, evitando contaminação durante a coleta do "material espacial". A equipe afirma que precauções rigorosas foram tomadas durante todo o processo, da amostragem à análise.
O equipamento foi lançado perto de Chester e aterrissou intacto na região de Wakefield, trazendo "um fragmento de diatomácea e algumas entidades biológicas incomuns da estratosfera, todas muito 'grandes' para serem da Terra".
Wainwright afirma que o próximo passo é confirmar os resultados em um novo teste com balões em outubro, durante a chuva de meteoros associada à passagem do cometa Haley, quando haverá uma grande quantidade de poeira cósmica sobre o globo terrestre.
"Esperamos encontrar mais micro-organismos novos ou incomum. Se a vida continuar vindo do espaço, então nós teremos de mudar completamente a nossa visão da biologia e da evolução. Novos livros terão de ser reescritos", empolga-se o professor.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/20/ingleses-dizem-ter-provas-de-vida-alienigena-que-veio-parar-na-terra.htm

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

As faces da lua

Lua em 14 de setembro
 Detalhes próximo a um dos polos

Lua "Crescente" em 12 de setembro

 Lua e Vênus 08 de Setembro - conjunção c/ Vênus
Via Láctea - a nossa Galáxia
 Com um dos instrumentos ópticos para observar o céu noturno
 

domingo, 11 de agosto de 2013

Inversão do Campo Magnético do sol

SOL: INVERSÃO do CAMPO MAGNÉTICO

Algo grande está prestes a acontecer no sol. Segundo as medições da NASA apoiados pelos observatórios, o vasto campo magnético do Sol está prestes a inverter.
“Parece que não estamos mais do que 3 a 4 meses longe de uma completa inversão do campo“, diz o físico solar Hoeksema Todd, da Universidade de Stanford. “Esta mudança terá efeito cascata em todo o sistema solar.” O sol muda de polaridade do campo magnético aproximadamente a cada 11 anos. Acontece no pico de cada ciclo solar como dínamo magnético interno do sol. A vinda desta reversão irá marcar o ponto médio do ciclo solar 24. Metade do ‘Solar Max’ ficará para trás, com metade ainda está por vir.
Hoeksema é o diretor do Observatório Solar Wilcox de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que monitoram os campos magnéticos polares do sol. Os pólos são um arauto da mudança. Assim como os cientistas na Terra as regiões polares do nosso planeta há sinais de mudança climática, os físicos solares fazer a mesma coisa para o sol. Magnetogramas de Wilcox rastrearam o magnetismo polar do sol desde 1976, e eles gravaram três grandes reversões com um quarto em um futuro próximo. O físico Solar Phil Scherrer, também da Universidade de Stanford, descreve o que acontece: “Os Campos magnéticos polares do sol enfraquecem, vão a zero, e em seguida, surgem novamente com a polaridade oposta. Esta é uma parte regular do ciclo solar.”
A inversão do campo magnético do Sol é, literalmente, um grande evento. O domínio de influência magnética do Sol (também conhecida como a “heliosfera”) estende bilhões de quilômetros além de Plutão. Mudanças na polaridade ondulação do campo todo o caminho para as sondas Voyager, na porta do espaço interestelar. Quando os físicos solares falam sobre reversões de campo solares, a conversa muitas vezes gira em torno da “folha atual.” A folha atual é uma superfície extensa projetando para fora do equador do Sol, onde o campo magnético rotativo lentamente do sol induz uma corrente elétrica. A corrente em si é pequeno, apenas um décimo de bilionésimo de um ampère por metro quadrado (0,0000000001 amps/m2), mas há um monte de que: a corrente flui através de uma região de 10,000 km de espessura e milhares de quilômetros de largura. Eletricamente falando, toda a heliosfera está organizado em torno desse enorme folha.
Durante a inversão de campo, a folha atual se torna muito ondulada. Scherrer compara as ondulações com as costuras de uma bola de beisebol. Como a Terra orbita o Sol, que mergulha dentro e fora da folha. Transições de um lado para o outro podem provocar tempestades espaciais em torno do nosso planeta.Os raios cósmicos também são afetados. Trata-se de partículas de alta energia aceleradas a velocidade quase da luz por explosões de supernovas e outros eventos violentos na galáxia. Os raios cósmicos são um perigo para os astronautas e sondas espaciais, e alguns pesquisadores dizem que pode afetar a nebulosidade e o clima da Terra. A folha atual age como uma barreira para os raios cósmicos, desviando-los como eles tentam penetrar no interior do sistema solar. A folha ondulada, crespa age como um escudo melhor contra essas partículas energéticas vindas do espaço profundo.
Ao aproximar-se de inversão de campo, os dados de Wilcox mostram que dois hemisférios do sol estão fora de sincronia.“O Pólo norte do Sol já mudou de sinal, enquanto o pólo sul está correndo para recuperar o atraso”, diz Scherrer. “Em breve, no entanto, ambos os pólos serão revertidos, e na segunda metade do” Solar Max” estará em andamento.”
Quando isso acontecer, Hoeksema e Scherrer irão compartilhar a notícia com os seus colegas e com o público.
Fonte: phys.org
MAGNETIC FIELD REVERSAL ON THE SUN: It hasn't happened yet, but it's about to. Data from NASA-supported observatories show that the sun's global magnetic field will flip before the end of 2013. The reversal, which signals the arrival of Solar Maximum, will have ripple effects felt throughout the solar system. Get the full story and a vídeo.               
from Science@NASA. Solar flare alerts: text, voice.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cratera de Meteoro no Brasil

Enorme meteorito “brasileiro” que pode ter extinto milhares de espécies

É uma das conclusões em que podemos tirar de um dos resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor, significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo e gás das rochas quebradas.

O Dr. Tohver acredita que a explosão teria liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior parte da vida animal do planeta.“Martin Schmieder e eu estamos atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
 Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil – a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de 2,5 milhões, para mais ou menos.
fonte:http://hypescience.com/o-gigantesco-meteorito-brasileiro-que-pode-ter-extinto-milhares-de-especies

Chuva de Meteoros m agosto

Entre os dias 12 e 13 de agosto acontece o pico da chuva anual de meteoros das Perseidas, também conhecidos como "lágrimas de San Lorenzo". De acordo com o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), a atividade máxima deverá ocorrer na meia-noite da próxima segunda-feira. Desta maneira, a madrugada dos dias 12 e 13 deverá reservar um bom espetáculo a quem estiver disposto a observar o céu..

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Super Lua

No próximo dia 23 de junho a lua estará mais próxima da Terra....Veja as informações abaixo:

domingo, 19 de maio de 2013

Crtaera de TYCHO

CRATERA de TYCHO na LUA 

Em 1968, animados com as novas imagens de alta resolução da Lua obtidas com a sonda Lunar Orbiter V, Bob Strom e Gilbert Fielder interpretaram fluxos e fraturas dentro da cratera Tycho como sendo evidência do vulcanismo na Lua. Essa f...oi uma interpretação razoável para a época, mas em meados da década de 1970 foi desenvolvido um entendimento sobre a vasta distribuição do fluxo e da ejeção de rochas derretidas pelo impacto. Fluxos vulcânicos e de rochas derretidas por impacto parecem similares mas a questão principal aqui é o que causou esse derretimento? Se a cratera Tycho de 100 milhões de anos tinha um extenso vulcanismo então a história térmica da Lua foi muito diferente do que se acreditava vastamente. De maneira surpreendente, os cientistas associados com a sonda lunar indiana Chandrayaan-1 publicaram um artigo que poderia ser chamado do artigo de Strom e Fielder parte 2. Usando a maravilhosa alta resolução das imagens obtidas pela sonda e pela LRO a equipe identificou feições morfológicas como domos, fraturas, depósitos de lava, canais de lava, etc. Eles interpretaram essas feições como sendo paisagens verdadeiramente vulcânicas que entraram em erupção de rochas plutônicas subjacentes, com as erupções sendo disparadas pelo lançamento da pressão devido ao impacto que removeu bilhões de toneladas de rocha. Essa teoria bate de frente com o entendimento vigente das rochas derretidas especialmente considerando a grande quantidade de novas informações provenientes da sonda LRO. Procurando por rochas derretidas por impacto em centenas de crateras lunares é claro que o fluxo e os depósitos na Tycho se comportam exatamente da maneira que o material derretido por impacto se manifesta em crateras de grande diâmetro.

A cratera Tycho é um alvo muito popular para os astrônomos amadores, ela está localizada nas coordenadas 43.37˚S, 348.68˚E e tem aproximadamente 82 km de diâmetro. O cume do seu pico central tem uma altura de 2 km com relação ao interior da cratera e a distância do interior da cratera até o seu anel é de 4.7 km. O complexo do pico central da cratera Tycho, mostrado nessa imagem abaixo, tem aproximadamente 15 km de largura, da esquerda para a direita, ou de sudeste para nordeste nessa visada.
Fotos em detalhe crédito de LROC
Foto em 3D através do QuickMap
Foto panôramica com GSO 12" + QHY 5L
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METEORO ATINGE A LUA em 17 de MAIO
O 1° alerta do choque do meteoro foi emitido pelo MSFC (Marshall Space Flight Center), da Nasa, após uma análise rotineira das imagens registradas por uma das redes de telescópios robóticos.
De acordo com o cientista Bill Cooke, diretor do Escritório de Monitoramento de Meteoroides da Nasa, o flash registrado era pelo menos 10 vezes mais intenso que qualquer outro já observado. Durou cerca de 1 segundo e atingiu o brilho de uma estrela de magnitude 4. Veja abaixo, o local do impacto na lua:
Nesta magnitude podia ser observado a olho nú. Semelhante a intenso flash de luz, foi provocado pelo impacto de uma rocha de 40 quilos que atingiu a região conhecida como Mar das Chuvas. Segundo estimativas posteriores, a rocha que impactou na lua tinha por volta de 40 cm de tamanho e com a velocidade estimada em 90 mil km/h e a energia liberada no choque foi equivalente a 5 toneladas de TNT.

FORTE EXPLOSÃO SOLAR
No mesmo dia foi detectada Forte atividade solar no dia 17 com Ejeção de Massa Coronal
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Imagem do cometa ISON

Imagem recente do cometa ISON feita pelo hubble. Localizado a 610 milhões de km do Sol, o cometa C/2012 S1 ISON já chama bastante a atenção dos pesquisadores. Uma nova imagem, feita pelo telescópio espacial Hubble permitiu aos cientistas efetuarem medições mais precisas desse visitante que a cada dia se aproxima mais do Sol.

O cometa C/2012 S1 ISON poderá proporcionar um grande espetáculo bem antes do final deste ano, pois em seu periélio, ou seja, em sua máxima proximidade do sol poderá ter um brilho comparável ao da lua cheia. A aproximação solar - o periélio - esta prevista para o dia 28 de novembro de 2013. De todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são certamente os que tem o comportamento mais instável.
As atuais imagens sugerem que o núcleo de ISON tem entre 5 e 6 km de diâmetro, considerado bastante pequeno quando comparado ao alto nível da atividade observada. A atmosfera do cometa, chamada de coma ou cabeleira foi estimada em 5 mil km, enquanto a esteira de partículas se estende por mais de 90 mil km desde o núcleo. O cometa já passou pela órbita de Júpiter... Não se preocupem!!!! Não se chocará com nenhum planeta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cometa PanStarrs

No último dia 10 de março, o cometa C/2011 L4 Panstarrs atingiu a sua distância mais próxima do sol, ou seja, seu o periélio (nesta posição sua cauda tende a fica maior) e foi flagrado pela sonda solar STEREO-B no dia 13 - vide imagem abaixo:
Esta foto imagem mostrada resulta de dois frames consecutivos tomados pelo telescópio a bordo da sonda, causando uma espécie de sombra provocada pela passagem do cometa entre os dois frames. As linhas verticais vistas na imagem são geradas pelo espalhamento da luz no CCD do telescópio, geralmente produzidfas por objetos muito brilhantes na frente do instrumento. Esse cometa ainda pode ser visto este mes no hemisfério sul logo após o por do sol.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lua 21 de Fev

Abaixo, uma das imagens da  lua cptada por Paulo Aníbal por volta das 23 hs do dia 21 de fevereiro;

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

cometa C/2012 S1 ISON

O cometa C/2012 S1 ISON poderá proporcionar um grande espetáculo bem antes do final deste ano, pois em seu periélio, ou seja, em sua máxima proximidade do sol poderá ter um brilho comparável ao da lua cheia. A aproximação solar - o periélio - esta prevista para o dia 28 de novembro de 2013. De todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são certamente os que tem o comportamento mais instável. Enquanto estão distantes e bem longe do Sistema Solar são bastante previsíveis e se comportam exatamente como o calculado pelas equações astronômicas, mas na medida em que começam a sentir a presença do Sol as coisas começam a mudar...aí as coisas podem ficar imprevesíveis. Abaixo, imagem do cometa na constelação de Gêmeos:
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Longe do sol o cometa é uma verdadeira rocha congelada e a medidad em que se aproxima do sol, o seu gelo vai aumentando a intensidade de evaporação, e lógicamente perdem parte de sua massa, originando a sua "cauda". Estima-se que na máxima aproximação do sol, no dia 28 de Novembro, o cemata ISON deverá chegar a apenas 1.1 milhão de quilômetros  do Sol e aí resta a grande dúvida de como ele vai se comportar e, obviamente, as coisas podem mudar. Inclusive há possibilidade de ele ser captado totalmente pela a gravidade solar e ser pulverizado. Mas o que se espera é que o cometa contorne o sol e que siga o seu trajeto pelo Sistema Solar, mas com muito menos massa do que quando se aproximou. Se isso acontecer, a trilha de poeira deixada para trás permanecerá vagando no espaço até encontrar a Terra pelo caminho nos dias 14 e 15 de janeiro de 2014, provocando uma nova chuva meteoros. Outra probabilidade: Pode ocorrer um fenômeno chamado de Outburst, um evento que faz com que um cometa, após perder muita massa, passa a brilhar de forma muito intensa, podendo chegar a um brilho centenas de vezes maior, aí pode ter um brilho comparável ao da lua cheia, fazendo que obviavente fique bem visível. Abaixo, imagens relativas ao posicionamento do cometa:
 

Não há qualquer Risco de Colisão do cometa C/2012 S1 ISON com a Terra, inclusive no dia 27 de dezembro de 2013, quando ficará a apenas 63 milhões de km de distância. 

HISTÓRIA da sua DESCOBERTA

C/2012 S1 (ISON) é um cometa rasante descoberto em 21 de setembro de 2012 por Vitali Nevski de Vitebsk, Bielorrússia e Artyom Novichonok de Kondopoga, Rússia. A descoberta foi realizada utilizando um telescópio refletor de 400 mm de abertura do observatório da ISON nos arredores de Kislovodsk na Rússia. Foram rapidamente obtidas imagens para precovery do Mount Lemmon Survey do dia 28 de dezembro de 2011 e do Pan-STARRS do dia 28 de janeiro de 2012; Observações subsequentes foram realizadas no dia 22 de setembro por uma equipe do observatório Remanzacco da Itália usando a rede de telescópios iTelescope. A descoberta foi anunciada pelo Minor Planet Center no dia 24 de setembro. Abaixo, imagem da sua descoberta (apontado em destaque):
 
 

Planeta Mercúrio bem visível em Fevereiro

Planeta Mercúrio esta bem  mais fácil de ser observado, uma vez que por ser o planeta mais perto do Sol, se afasta muito pouco dele, portanto, sendo melhor visível logo depois do poente ou pouco antes do nascer do Sol...
É a chamada elongação, o ângulo entre o Sol e o planeta quando observado da Terra. Quando um planeta interior é visível depois do pôr-do-sol, está próximo da sua elongação oriental máxima e quando é visível antes do nascer do sol, está próximo da sua elongação ocidental máxima. O valor da elongação máxima (leste ou oeste) para Mercúrio varia entre 18º e 28º e para Vênus, outro planeta interior e o segundo mais perto do Sol, está entre 45º e 47º. Portanto, os valores da elongação para Mercúrio, faz deste astro, um planeta muito esquivo, daí essa oportunidade de observá-lo agora neste mês.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Asteróide perto em Fevereiro

ASTERÓIDE VAI PASSAR de "RASPÃO" pela TERRA
No próximo dia 15 de fevereiro de 2013 ocorrerá a máxima aproximação entre a Terra e o asteróide 2012 DA14 e de acordo com cálculos feitos recentemente, esse asteróide passará aproximadamente há 27 mil quilômetros da Terra. Apesar de ser uma distância bem pequena - inferior a dos satélites geoestacionários - as chances de impacto contra a Terra são desprezíveis, estimada em zero na Escala Torino, que vai até 10. Estima-se que o asteróide 2012 DA14 tenha uma massa de 120 mil toneladas. Se atingisse nossa atmosfera, produziria um choque similar ao do impacto de Tunguska, ocorrido no início do século 20 acima dos céus da Sibéria. Abaixo, esquema de sua órbita:




O asteroide 2012 DA14, descoberto no final de fevereiro por astrônomos do Observatório Astronômico de La Sagra, na Espanha. O objeto tem aproximadamente 45 metros de diâmetro. Quando foi descoberto, se localizava a cerca de 2.5 milhões de km do nosso planeta, seis vezes a distância entre a Terra e a Lua. Os gráficos orbitais mostram que 2012 DA14 passa a maior parte do seu tempo bem distante do nosso planeta. No entanto, o caminho que a rocha percorre no espaço a traz para perto da Terra duas vezes por orbita. Isso acontece a cada seis meses e a última vez que essa aproximação ocorreu foi em 16 de fevereiro de 2012, o que permitiu sua descoberta.