É uma das conclusões em que podemos tirar de um dos resultados de uma extensa pesquisa geológica
da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade
considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores
calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até
magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor,
significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado
por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo
e gás das rochas quebradas.
O Dr. Tohver acredita que a explosão teria
liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento
global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior
parte da vida animal do planeta.“Martin Schmieder e eu estamos
atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais
mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o
trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será
fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das
rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que
fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil –
a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma
margem de erro de 2,5 milhões, para mais ou menos.
fonte:http://hypescience.com/o-gigantesco-meteorito-brasileiro-que-pode-ter-extinto-milhares-de-especies
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