domingo, 11 de agosto de 2013

Inversão do Campo Magnético do sol

SOL: INVERSÃO do CAMPO MAGNÉTICO

Algo grande está prestes a acontecer no sol. Segundo as medições da NASA apoiados pelos observatórios, o vasto campo magnético do Sol está prestes a inverter.
“Parece que não estamos mais do que 3 a 4 meses longe de uma completa inversão do campo“, diz o físico solar Hoeksema Todd, da Universidade de Stanford. “Esta mudança terá efeito cascata em todo o sistema solar.” O sol muda de polaridade do campo magnético aproximadamente a cada 11 anos. Acontece no pico de cada ciclo solar como dínamo magnético interno do sol. A vinda desta reversão irá marcar o ponto médio do ciclo solar 24. Metade do ‘Solar Max’ ficará para trás, com metade ainda está por vir.
Hoeksema é o diretor do Observatório Solar Wilcox de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que monitoram os campos magnéticos polares do sol. Os pólos são um arauto da mudança. Assim como os cientistas na Terra as regiões polares do nosso planeta há sinais de mudança climática, os físicos solares fazer a mesma coisa para o sol. Magnetogramas de Wilcox rastrearam o magnetismo polar do sol desde 1976, e eles gravaram três grandes reversões com um quarto em um futuro próximo. O físico Solar Phil Scherrer, também da Universidade de Stanford, descreve o que acontece: “Os Campos magnéticos polares do sol enfraquecem, vão a zero, e em seguida, surgem novamente com a polaridade oposta. Esta é uma parte regular do ciclo solar.”
A inversão do campo magnético do Sol é, literalmente, um grande evento. O domínio de influência magnética do Sol (também conhecida como a “heliosfera”) estende bilhões de quilômetros além de Plutão. Mudanças na polaridade ondulação do campo todo o caminho para as sondas Voyager, na porta do espaço interestelar. Quando os físicos solares falam sobre reversões de campo solares, a conversa muitas vezes gira em torno da “folha atual.” A folha atual é uma superfície extensa projetando para fora do equador do Sol, onde o campo magnético rotativo lentamente do sol induz uma corrente elétrica. A corrente em si é pequeno, apenas um décimo de bilionésimo de um ampère por metro quadrado (0,0000000001 amps/m2), mas há um monte de que: a corrente flui através de uma região de 10,000 km de espessura e milhares de quilômetros de largura. Eletricamente falando, toda a heliosfera está organizado em torno desse enorme folha.
Durante a inversão de campo, a folha atual se torna muito ondulada. Scherrer compara as ondulações com as costuras de uma bola de beisebol. Como a Terra orbita o Sol, que mergulha dentro e fora da folha. Transições de um lado para o outro podem provocar tempestades espaciais em torno do nosso planeta.Os raios cósmicos também são afetados. Trata-se de partículas de alta energia aceleradas a velocidade quase da luz por explosões de supernovas e outros eventos violentos na galáxia. Os raios cósmicos são um perigo para os astronautas e sondas espaciais, e alguns pesquisadores dizem que pode afetar a nebulosidade e o clima da Terra. A folha atual age como uma barreira para os raios cósmicos, desviando-los como eles tentam penetrar no interior do sistema solar. A folha ondulada, crespa age como um escudo melhor contra essas partículas energéticas vindas do espaço profundo.
Ao aproximar-se de inversão de campo, os dados de Wilcox mostram que dois hemisférios do sol estão fora de sincronia.“O Pólo norte do Sol já mudou de sinal, enquanto o pólo sul está correndo para recuperar o atraso”, diz Scherrer. “Em breve, no entanto, ambos os pólos serão revertidos, e na segunda metade do” Solar Max” estará em andamento.”
Quando isso acontecer, Hoeksema e Scherrer irão compartilhar a notícia com os seus colegas e com o público.
Fonte: phys.org
MAGNETIC FIELD REVERSAL ON THE SUN: It hasn't happened yet, but it's about to. Data from NASA-supported observatories show that the sun's global magnetic field will flip before the end of 2013. The reversal, which signals the arrival of Solar Maximum, will have ripple effects felt throughout the solar system. Get the full story and a vídeo.               
from Science@NASA. Solar flare alerts: text, voice.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cratera de Meteoro no Brasil

Enorme meteorito “brasileiro” que pode ter extinto milhares de espécies

É uma das conclusões em que podemos tirar de um dos resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha, publicados em “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, revelam uma quantidade considerável de óleo de xisto nas rochas. Os pesquisadores calcularam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de até magnitude 9,9 por centenas de quilômetros ao redor, significativamente mais poderosos do que o maior deles já registrado por sismólogos modernos, liberando enormes quantidades de petróleo e gás das rochas quebradas.

O Dr. Tohver acredita que a explosão teria liberado metano na atmosfera, o que resultaria em um aquecimento global instantâneo, tornando o ambiente muito quente durante a maior parte da vida animal do planeta.“Martin Schmieder e eu estamos atualmente trabalhando em documentar alguns dos efeitos ambientais mais extremos do impacto, incluindo tsunamis gigantes. Além disso, o trabalho em curso com colegas da Universidade Curtin será fundamental para documentar mudanças na geoquímica orgânica das rochas estudadas”, disse o Dr. Tohver.
 Dr. Tohver estudou uma estrutura de impacto que fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil – a chamada cratera do Araguainha, com 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de 2,5 milhões, para mais ou menos.
fonte:http://hypescience.com/o-gigantesco-meteorito-brasileiro-que-pode-ter-extinto-milhares-de-especies

Chuva de Meteoros m agosto

Entre os dias 12 e 13 de agosto acontece o pico da chuva anual de meteoros das Perseidas, também conhecidos como "lágrimas de San Lorenzo". De acordo com o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), a atividade máxima deverá ocorrer na meia-noite da próxima segunda-feira. Desta maneira, a madrugada dos dias 12 e 13 deverá reservar um bom espetáculo a quem estiver disposto a observar o céu..

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Super Lua

No próximo dia 23 de junho a lua estará mais próxima da Terra....Veja as informações abaixo:

domingo, 19 de maio de 2013

Crtaera de TYCHO

CRATERA de TYCHO na LUA 

Em 1968, animados com as novas imagens de alta resolução da Lua obtidas com a sonda Lunar Orbiter V, Bob Strom e Gilbert Fielder interpretaram fluxos e fraturas dentro da cratera Tycho como sendo evidência do vulcanismo na Lua. Essa f...oi uma interpretação razoável para a época, mas em meados da década de 1970 foi desenvolvido um entendimento sobre a vasta distribuição do fluxo e da ejeção de rochas derretidas pelo impacto. Fluxos vulcânicos e de rochas derretidas por impacto parecem similares mas a questão principal aqui é o que causou esse derretimento? Se a cratera Tycho de 100 milhões de anos tinha um extenso vulcanismo então a história térmica da Lua foi muito diferente do que se acreditava vastamente. De maneira surpreendente, os cientistas associados com a sonda lunar indiana Chandrayaan-1 publicaram um artigo que poderia ser chamado do artigo de Strom e Fielder parte 2. Usando a maravilhosa alta resolução das imagens obtidas pela sonda e pela LRO a equipe identificou feições morfológicas como domos, fraturas, depósitos de lava, canais de lava, etc. Eles interpretaram essas feições como sendo paisagens verdadeiramente vulcânicas que entraram em erupção de rochas plutônicas subjacentes, com as erupções sendo disparadas pelo lançamento da pressão devido ao impacto que removeu bilhões de toneladas de rocha. Essa teoria bate de frente com o entendimento vigente das rochas derretidas especialmente considerando a grande quantidade de novas informações provenientes da sonda LRO. Procurando por rochas derretidas por impacto em centenas de crateras lunares é claro que o fluxo e os depósitos na Tycho se comportam exatamente da maneira que o material derretido por impacto se manifesta em crateras de grande diâmetro.

A cratera Tycho é um alvo muito popular para os astrônomos amadores, ela está localizada nas coordenadas 43.37˚S, 348.68˚E e tem aproximadamente 82 km de diâmetro. O cume do seu pico central tem uma altura de 2 km com relação ao interior da cratera e a distância do interior da cratera até o seu anel é de 4.7 km. O complexo do pico central da cratera Tycho, mostrado nessa imagem abaixo, tem aproximadamente 15 km de largura, da esquerda para a direita, ou de sudeste para nordeste nessa visada.
Fotos em detalhe crédito de LROC
Foto em 3D através do QuickMap
Foto panôramica com GSO 12" + QHY 5L
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METEORO ATINGE A LUA em 17 de MAIO
O 1° alerta do choque do meteoro foi emitido pelo MSFC (Marshall Space Flight Center), da Nasa, após uma análise rotineira das imagens registradas por uma das redes de telescópios robóticos.
De acordo com o cientista Bill Cooke, diretor do Escritório de Monitoramento de Meteoroides da Nasa, o flash registrado era pelo menos 10 vezes mais intenso que qualquer outro já observado. Durou cerca de 1 segundo e atingiu o brilho de uma estrela de magnitude 4. Veja abaixo, o local do impacto na lua:
Nesta magnitude podia ser observado a olho nú. Semelhante a intenso flash de luz, foi provocado pelo impacto de uma rocha de 40 quilos que atingiu a região conhecida como Mar das Chuvas. Segundo estimativas posteriores, a rocha que impactou na lua tinha por volta de 40 cm de tamanho e com a velocidade estimada em 90 mil km/h e a energia liberada no choque foi equivalente a 5 toneladas de TNT.

FORTE EXPLOSÃO SOLAR
No mesmo dia foi detectada Forte atividade solar no dia 17 com Ejeção de Massa Coronal
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Imagem do cometa ISON

Imagem recente do cometa ISON feita pelo hubble. Localizado a 610 milhões de km do Sol, o cometa C/2012 S1 ISON já chama bastante a atenção dos pesquisadores. Uma nova imagem, feita pelo telescópio espacial Hubble permitiu aos cientistas efetuarem medições mais precisas desse visitante que a cada dia se aproxima mais do Sol.

O cometa C/2012 S1 ISON poderá proporcionar um grande espetáculo bem antes do final deste ano, pois em seu periélio, ou seja, em sua máxima proximidade do sol poderá ter um brilho comparável ao da lua cheia. A aproximação solar - o periélio - esta prevista para o dia 28 de novembro de 2013. De todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são certamente os que tem o comportamento mais instável.
As atuais imagens sugerem que o núcleo de ISON tem entre 5 e 6 km de diâmetro, considerado bastante pequeno quando comparado ao alto nível da atividade observada. A atmosfera do cometa, chamada de coma ou cabeleira foi estimada em 5 mil km, enquanto a esteira de partículas se estende por mais de 90 mil km desde o núcleo. O cometa já passou pela órbita de Júpiter... Não se preocupem!!!! Não se chocará com nenhum planeta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cometa PanStarrs

No último dia 10 de março, o cometa C/2011 L4 Panstarrs atingiu a sua distância mais próxima do sol, ou seja, seu o periélio (nesta posição sua cauda tende a fica maior) e foi flagrado pela sonda solar STEREO-B no dia 13 - vide imagem abaixo:
Esta foto imagem mostrada resulta de dois frames consecutivos tomados pelo telescópio a bordo da sonda, causando uma espécie de sombra provocada pela passagem do cometa entre os dois frames. As linhas verticais vistas na imagem são geradas pelo espalhamento da luz no CCD do telescópio, geralmente produzidfas por objetos muito brilhantes na frente do instrumento. Esse cometa ainda pode ser visto este mes no hemisfério sul logo após o por do sol.