terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lua 21 de Fev

Abaixo, uma das imagens da  lua cptada por Paulo Aníbal por volta das 23 hs do dia 21 de fevereiro;

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

cometa C/2012 S1 ISON

O cometa C/2012 S1 ISON poderá proporcionar um grande espetáculo bem antes do final deste ano, pois em seu periélio, ou seja, em sua máxima proximidade do sol poderá ter um brilho comparável ao da lua cheia. A aproximação solar - o periélio - esta prevista para o dia 28 de novembro de 2013. De todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são certamente os que tem o comportamento mais instável. Enquanto estão distantes e bem longe do Sistema Solar são bastante previsíveis e se comportam exatamente como o calculado pelas equações astronômicas, mas na medida em que começam a sentir a presença do Sol as coisas começam a mudar...aí as coisas podem ficar imprevesíveis. Abaixo, imagem do cometa na constelação de Gêmeos:
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Longe do sol o cometa é uma verdadeira rocha congelada e a medidad em que se aproxima do sol, o seu gelo vai aumentando a intensidade de evaporação, e lógicamente perdem parte de sua massa, originando a sua "cauda". Estima-se que na máxima aproximação do sol, no dia 28 de Novembro, o cemata ISON deverá chegar a apenas 1.1 milhão de quilômetros  do Sol e aí resta a grande dúvida de como ele vai se comportar e, obviamente, as coisas podem mudar. Inclusive há possibilidade de ele ser captado totalmente pela a gravidade solar e ser pulverizado. Mas o que se espera é que o cometa contorne o sol e que siga o seu trajeto pelo Sistema Solar, mas com muito menos massa do que quando se aproximou. Se isso acontecer, a trilha de poeira deixada para trás permanecerá vagando no espaço até encontrar a Terra pelo caminho nos dias 14 e 15 de janeiro de 2014, provocando uma nova chuva meteoros. Outra probabilidade: Pode ocorrer um fenômeno chamado de Outburst, um evento que faz com que um cometa, após perder muita massa, passa a brilhar de forma muito intensa, podendo chegar a um brilho centenas de vezes maior, aí pode ter um brilho comparável ao da lua cheia, fazendo que obviavente fique bem visível. Abaixo, imagens relativas ao posicionamento do cometa:
 

Não há qualquer Risco de Colisão do cometa C/2012 S1 ISON com a Terra, inclusive no dia 27 de dezembro de 2013, quando ficará a apenas 63 milhões de km de distância. 

HISTÓRIA da sua DESCOBERTA

C/2012 S1 (ISON) é um cometa rasante descoberto em 21 de setembro de 2012 por Vitali Nevski de Vitebsk, Bielorrússia e Artyom Novichonok de Kondopoga, Rússia. A descoberta foi realizada utilizando um telescópio refletor de 400 mm de abertura do observatório da ISON nos arredores de Kislovodsk na Rússia. Foram rapidamente obtidas imagens para precovery do Mount Lemmon Survey do dia 28 de dezembro de 2011 e do Pan-STARRS do dia 28 de janeiro de 2012; Observações subsequentes foram realizadas no dia 22 de setembro por uma equipe do observatório Remanzacco da Itália usando a rede de telescópios iTelescope. A descoberta foi anunciada pelo Minor Planet Center no dia 24 de setembro. Abaixo, imagem da sua descoberta (apontado em destaque):
 
 

Planeta Mercúrio bem visível em Fevereiro

Planeta Mercúrio esta bem  mais fácil de ser observado, uma vez que por ser o planeta mais perto do Sol, se afasta muito pouco dele, portanto, sendo melhor visível logo depois do poente ou pouco antes do nascer do Sol...
É a chamada elongação, o ângulo entre o Sol e o planeta quando observado da Terra. Quando um planeta interior é visível depois do pôr-do-sol, está próximo da sua elongação oriental máxima e quando é visível antes do nascer do sol, está próximo da sua elongação ocidental máxima. O valor da elongação máxima (leste ou oeste) para Mercúrio varia entre 18º e 28º e para Vênus, outro planeta interior e o segundo mais perto do Sol, está entre 45º e 47º. Portanto, os valores da elongação para Mercúrio, faz deste astro, um planeta muito esquivo, daí essa oportunidade de observá-lo agora neste mês.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Asteróide perto em Fevereiro

ASTERÓIDE VAI PASSAR de "RASPÃO" pela TERRA
No próximo dia 15 de fevereiro de 2013 ocorrerá a máxima aproximação entre a Terra e o asteróide 2012 DA14 e de acordo com cálculos feitos recentemente, esse asteróide passará aproximadamente há 27 mil quilômetros da Terra. Apesar de ser uma distância bem pequena - inferior a dos satélites geoestacionários - as chances de impacto contra a Terra são desprezíveis, estimada em zero na Escala Torino, que vai até 10. Estima-se que o asteróide 2012 DA14 tenha uma massa de 120 mil toneladas. Se atingisse nossa atmosfera, produziria um choque similar ao do impacto de Tunguska, ocorrido no início do século 20 acima dos céus da Sibéria. Abaixo, esquema de sua órbita:




O asteroide 2012 DA14, descoberto no final de fevereiro por astrônomos do Observatório Astronômico de La Sagra, na Espanha. O objeto tem aproximadamente 45 metros de diâmetro. Quando foi descoberto, se localizava a cerca de 2.5 milhões de km do nosso planeta, seis vezes a distância entre a Terra e a Lua. Os gráficos orbitais mostram que 2012 DA14 passa a maior parte do seu tempo bem distante do nosso planeta. No entanto, o caminho que a rocha percorre no espaço a traz para perto da Terra duas vezes por orbita. Isso acontece a cada seis meses e a última vez que essa aproximação ocorreu foi em 16 de fevereiro de 2012, o que permitiu sua descoberta.