domingo, 19 de maio de 2013

Crtaera de TYCHO

CRATERA de TYCHO na LUA 

Em 1968, animados com as novas imagens de alta resolução da Lua obtidas com a sonda Lunar Orbiter V, Bob Strom e Gilbert Fielder interpretaram fluxos e fraturas dentro da cratera Tycho como sendo evidência do vulcanismo na Lua. Essa f...oi uma interpretação razoável para a época, mas em meados da década de 1970 foi desenvolvido um entendimento sobre a vasta distribuição do fluxo e da ejeção de rochas derretidas pelo impacto. Fluxos vulcânicos e de rochas derretidas por impacto parecem similares mas a questão principal aqui é o que causou esse derretimento? Se a cratera Tycho de 100 milhões de anos tinha um extenso vulcanismo então a história térmica da Lua foi muito diferente do que se acreditava vastamente. De maneira surpreendente, os cientistas associados com a sonda lunar indiana Chandrayaan-1 publicaram um artigo que poderia ser chamado do artigo de Strom e Fielder parte 2. Usando a maravilhosa alta resolução das imagens obtidas pela sonda e pela LRO a equipe identificou feições morfológicas como domos, fraturas, depósitos de lava, canais de lava, etc. Eles interpretaram essas feições como sendo paisagens verdadeiramente vulcânicas que entraram em erupção de rochas plutônicas subjacentes, com as erupções sendo disparadas pelo lançamento da pressão devido ao impacto que removeu bilhões de toneladas de rocha. Essa teoria bate de frente com o entendimento vigente das rochas derretidas especialmente considerando a grande quantidade de novas informações provenientes da sonda LRO. Procurando por rochas derretidas por impacto em centenas de crateras lunares é claro que o fluxo e os depósitos na Tycho se comportam exatamente da maneira que o material derretido por impacto se manifesta em crateras de grande diâmetro.

A cratera Tycho é um alvo muito popular para os astrônomos amadores, ela está localizada nas coordenadas 43.37˚S, 348.68˚E e tem aproximadamente 82 km de diâmetro. O cume do seu pico central tem uma altura de 2 km com relação ao interior da cratera e a distância do interior da cratera até o seu anel é de 4.7 km. O complexo do pico central da cratera Tycho, mostrado nessa imagem abaixo, tem aproximadamente 15 km de largura, da esquerda para a direita, ou de sudeste para nordeste nessa visada.
Fotos em detalhe crédito de LROC
Foto em 3D através do QuickMap
Foto panôramica com GSO 12" + QHY 5L
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METEORO ATINGE A LUA em 17 de MAIO
O 1° alerta do choque do meteoro foi emitido pelo MSFC (Marshall Space Flight Center), da Nasa, após uma análise rotineira das imagens registradas por uma das redes de telescópios robóticos.
De acordo com o cientista Bill Cooke, diretor do Escritório de Monitoramento de Meteoroides da Nasa, o flash registrado era pelo menos 10 vezes mais intenso que qualquer outro já observado. Durou cerca de 1 segundo e atingiu o brilho de uma estrela de magnitude 4. Veja abaixo, o local do impacto na lua:
Nesta magnitude podia ser observado a olho nú. Semelhante a intenso flash de luz, foi provocado pelo impacto de uma rocha de 40 quilos que atingiu a região conhecida como Mar das Chuvas. Segundo estimativas posteriores, a rocha que impactou na lua tinha por volta de 40 cm de tamanho e com a velocidade estimada em 90 mil km/h e a energia liberada no choque foi equivalente a 5 toneladas de TNT.

FORTE EXPLOSÃO SOLAR
No mesmo dia foi detectada Forte atividade solar no dia 17 com Ejeção de Massa Coronal
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Imagem do cometa ISON

Imagem recente do cometa ISON feita pelo hubble. Localizado a 610 milhões de km do Sol, o cometa C/2012 S1 ISON já chama bastante a atenção dos pesquisadores. Uma nova imagem, feita pelo telescópio espacial Hubble permitiu aos cientistas efetuarem medições mais precisas desse visitante que a cada dia se aproxima mais do Sol.

O cometa C/2012 S1 ISON poderá proporcionar um grande espetáculo bem antes do final deste ano, pois em seu periélio, ou seja, em sua máxima proximidade do sol poderá ter um brilho comparável ao da lua cheia. A aproximação solar - o periélio - esta prevista para o dia 28 de novembro de 2013. De todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são certamente os que tem o comportamento mais instável.
As atuais imagens sugerem que o núcleo de ISON tem entre 5 e 6 km de diâmetro, considerado bastante pequeno quando comparado ao alto nível da atividade observada. A atmosfera do cometa, chamada de coma ou cabeleira foi estimada em 5 mil km, enquanto a esteira de partículas se estende por mais de 90 mil km desde o núcleo. O cometa já passou pela órbita de Júpiter... Não se preocupem!!!! Não se chocará com nenhum planeta.